A notícia de uma mulher que se atira
ao mar para nadar atrás do barco onde julga ir o marido, ou de um homem que
desvia um avião para poder ver, e entregar uma carta, à ex-mulher, deixa-nos
com um sorriso nos lábios. Lembra-nos o passado “normal” dos suicídios do jovem
Werther ou da Mariana do Amor de Perdição, e nos faz esquecer o futuro apocalíptico
dos cintos de bombas dos que matam por ódio na esperança de um prazer que não o
Amor.
Um passado como canta Natália de
Andrade, desafinado neste mundo de horrores: “Um amor que não pode ser posto em
palavras… só por ele viverei senão, por ele morrerei” (da ária de Leonora do Trovador de Verdi).
…per
esso io morirò!
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