quarta-feira, 30 de março de 2016

PER ESSO IO MORIRÒ


A notícia de uma mulher que se atira ao mar para nadar atrás do barco onde julga ir o marido, ou de um homem que desvia um avião para poder ver, e entregar uma carta, à ex-mulher, deixa-nos com um sorriso nos lábios. Lembra-nos o passado “normal” dos suicídios do jovem Werther ou da Mariana do Amor de Perdição, e nos faz esquecer o futuro apocalíptico dos cintos de bombas dos que matam por ódio na esperança de um prazer que não o Amor.

Um passado como canta Natália de Andrade, desafinado neste mundo de horrores: “Um amor que não pode ser posto em palavras… só por ele viverei senão, por ele morrerei” (da ária de Leonora do Trovador de Verdi).


…per esso io morirò!


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