Minha
avó era padeira,
Vendia
o pão a vintém,
Agora
vende uma asneira,
Nem
pão, nem dinheiro tem.
(popular)
Por via
da necessidade aumentada que lhe bateu à porta, uma mulher acende todas as
semanas o velho forno que tem na aldeia e coze pão, bolos e pão com chouriço, e
é ver-nos a fazer bicha (não sou brasileiro) para lhe comprar o pão e os bolos.
É que o dito cujo, cinco dias depois continua tão fresco como no dia em que o
compro, por artes que só a padeira conhece.
A
padeira foge aos impostos e nem sabe qual o lucro que tem, desde que dê para os
medicamentos, e vende tudo a um euro, que facilita os trocos. É por isso que
esta coisa de chamar portuguesa a uma loja amaricada em elegâncias, e a
aparecer na televisão, para vender um alimento que se faz a murro, me passa
completamente ao lado.
A tal
padeira nem Facebook tem…, mas uma autêntica padaria portuguesa!
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