Os
trabalhadores do Bangladesh viram o seu salário aumentado para uns estonteantes
0.25 €/hora, não chegando a atingir os 50 euros mensais. Vivem agora na
incerteza de serem dispensados pois receiam que as multinacionais procurem
mercados ainda mais baratos.
A
empresa, dona das mais conhecidas marcas de roupa, fechou o ano de 2014 com 2.5
mil milhões de euros de lucro. Mais 5% do que o ano anterior. Os lucros vão ser
distribuídos pelos accionistas e trabalhadores da empresa onde julgo não
constarem os trabalhadores do Bangladesh que fabricam a roupa daquelas marcas.
No
dia do trabalhador é caso para perguntar porque razão os países não lançam
sanções sobre as empresas que ganham lucros recrutando trabalho pago a valores
indignos de gente que se clama dos valores morais ocidentais. O facto de esta
gente conseguir dormir e viver em paz causa-me a maior das perplexidades. Cada
um ajuíze como entender. Depois… bem, depois vamos para a rua comemorar o dia
do trabalhador!
Imagem: Fiumana de Pellizza de Volpedo
Pinacoteca de Brera de Milão
Eu tb fico perplexa como é que a nossa União obriga as nossas empresas a serem quase um luxo, incluindo oficinas (apesar de haver extremos, concordo em geral) e, depois, permitem que se façam compras a países que tratam os trabalhadores pior que ratos...
ResponderEliminar(gosto muito do quadro)
ResponderEliminarHá duas versões deste quadro, Rita. Esta está na pinacoteca de Brera em Milão que tem um óptimo acervo. Esqueçam a catedral e visitem este belíssimo museu instalado na escola de artes da cidade.
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