(leituras: 1 Is 50,4-7
Sl 22 (21)
Fl 2,6-11
Mt 26,14-27,66)
Vendemo-lo
por trinta dinheiros, e repetidamente o negamos.
Humilhou-se
e calou-se. Não respondeu às acusações que lhe faziam.
Esperava
talvez pelo testemunho dos amigos de Lázaro.
Ou
o de Jairo, a quem salvou a filha.
Talvez
que o paralítico de Cafarnaum corresse agora em seu auxílio!
E
Pedro, que fora tão lesto com a espada? Porque se acobardava ele entre os
servos no pátio?
O
que sinto eu quanto canta o galo?
Ouvirei
o seu grito de auxílio? Um grito que diz para não seguir o seu exemplo de
humilhação e de silêncio, mas que me levante para o afirmar e gritar pela
justiça que lhe negaram, oferecendo a vida pelos outros, se preciso for?
Ou
continuo a negá-lo?
É
que sempre é mais barato na loja, quando esquecemos o sofrimento de quem produz
a baixo custo.
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