Nunca me ouvirão dizer
que os homossexuais não devem ir à tropa por lhes faltar seja o que for necessário
à arte da guerra. Conheço bem a valentia e a coragem de Pátrocolo nos campos de
Tróia, e a tibieza de Páris frente a Menelau de quem roubara a bela Helena. Mas
sempre chorarei a morte de Heitor, homem de família e defensor da sua cidade. Heitor
luta pelos interesses da sua cidade. Aquiles, pelos seus próprios interesses:
vingança, o saque e a glória.
Na guerra é necessária
a disciplina, a coragem, a valentia e a força. Ser homossexual como Aquiles, Pátrocolo,
ou os soldados de Esparta, ou heterossexual como Páris e Heitor, não interessa para
nada. O que interessa é que uns e outros controlem os seus impulsos, mesmo
quando lutam por causa da Beleza de Helena. Uma escola militar, paga pelos meus
impostos, deve ser eficaz. E só o é se tiver como modelo Esparta (a mesma que
tantos soldados homossexuais criou): Disciplina, preparação física e controle
dos impulsos. Estão lá para defender a cidade, como Heitor, e não as suas paixões,
como Páris ou Aquiles. Confundir isto com discriminação espelha bem o esforço que
certa esquerda faz, apostada em derrubar o preconceito de que só a direita é
estúpida.
Os militares devem ser
como os anjos dos exércitos celestes, sem sexo. A essa conclusão só chegaram os
teólogos de Bizâncio quando os turcos os ameaçaram empalar. A velha questão
bizantina renasce agora na esquerda chic,
onde os novos teólogos definem o que está certo e o que é errado. Por causa do
sexo (ou da falta dele) querem mudar o nome ao cartão de cidadão. A prova de
que não se deve mudar o que funciona está aí. Não tivessem mudado o nome do quase
centenário bilhete de identidade que era neutro quanto baste. Renasçam o
velhinho BI e não se ponham a inventar nomes e a dar carta de cidadania a
vigaristas que logo verão que mal sobra para os cidadãos e cidadãs.
Navegando assim entre
gregos e turcos, lembro que o Papa visita a ilha de Lesbos. Sinal dos tempos!!!
Deixo por isso o leitor com estes versos da mais famosa habitante daquela ilha:
Safo de Lesbos, que percebia de sexo como ninguém, e nunca imaginou um Papa na
sua ilha.
Vem
de Creta até mim para este santo templo, onde encontrarás
Um
agradável bosque de macieiras e altares fumegantes de incenso….
(tradução
de Manuel Pulquério)
Em breve deixarei de usar o barro, trocando-o pela barra. Farei vasas em vem de vasos. Pratas em substituição dos pratos. Tremo só de pensar que terei de trocar o nome do estabelecimento para olario.
ResponderEliminarValha-me Santo Esperidião, que este é mesmo homem e não preciso de colocar o feminino à mistura.
Pratas em vez de pratos não me parece mal!
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