sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

OS MEUS DESEJOS PARA 2016


O meu desejo para o Novo Ano é que apareçam Homens e Mulheres grandes que expulsem os pigmeus amedrontados que, sob a capa de feitos revolucionários e patrioteiros, temem a grandeza da Europa de Carlos Magno e Júlio César. Para que a Europa possa ser, caso contrário transformar-se-á, não num aglomerado de naçõezinhas mas naquilo que já é geograficamente: a extensão da Ásia. Que expulsem os pigmeus que, como recentemente em Espanha, por exemplo, confundem, como bem lembrava Unamuno, patriotismo com nacionalismo, esse mal de gente assustada com o tamanho do Universo, e cospem na língua de Cervantes que ilumina o Novo Mundo do outro lado do Atlântico. Ou os pigmeus que à sombra de Joana d’Arc “revolvem” o túmulo de Vítor Hugo (a gigante Joana d’Arc sempre teve a sina de acompanhar com pigmeus desde os tempos do seu camarada de armas, o infame Gilles de Rais). Que expulsem aqueles pigmeus que não são dignos de serem pisados, sequer, pelos cascos do cavalo Buraq que transportava o Profeta (será talvez por isso que o cavalo voava), e que impedem que um dia a fronteira da Europa possa passar do Mediterrâneo para o Saara, para que nas suas praias só se vejam crianças construindo castelos de areia.

Os meus desejos são difíceis de concretizar: neste mês de Janeiro temos concurso de pigmeus…!

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