Maria de Belém (ladies first), que tem um curso de
estudos militares, quer castigar os velhinhos dos lares impondo-lhes visitas
presidenciais. Eu e ela temos uma coisa em comum: gostamos de travesseiros. Marisa Matias, que não
gosta de militares, não podendo acabar com a testosterona quer retirar o
dinheiro para as armas julgando assim impedir a guerra. Acaba tudo à pedrada ao
primeiro piropo! Marcelo, incapaz de argumentar, a meio da campanha faz
publicidade a um canal de televisão privado e diz que não é de intrigas. Depois de atormentar a bela Inês posta em sossego, bebe uma mini na taverna do Capador(tome cuidado Marcelo. O nome não é de bom
augúrio!). Henrique Neto tem razão e visão, mas não tem emoção, ao contrário de
Afonso de Albuquerque que vira as costas ao palácio de Belém. Edgar Silva, que
desistiu de ser pescador de homens para se tornar caçador de votos, quer manter
a incongruência em república do estatuto de primeira-dama. Não conseguindo
distinguir que em república só há lugar para eleitos, é natural que não consiga
perceber se a monarquia absolutista da Coreia do Norte é uma democracia ou uma
ditadura. Paulo Morais não põe o pescoço (que não tem) no cepo por ninguém, mas
não consegue acusar alguém, ele que toda a vida pertenceu ao sistema. Vitorino
Silva é Tino de Rans: há quem ache graça à impossibilidade de perceber as próprias
limitações. Apoiá-lo nesse desiderato é insultar a República e o candidato. Cidadãos
ou clientes é a confusão semântica de Jorge Sequeira, um orador motivacional a
levar lições de motivação de Tino de Rans. Acha que “uma presidente para todos”
é capaz de ser demasiado para uma mulher só. Há muito que não se via tamanha
motivação para o disparate. Cândido Ferreira, que ninguém sabe quem é para além
de saber que não faz discursos sem ler um papel, quer levar para o Paço, como
na Idade Média, as associações de estudantes, os sindicatos, a associação dos
inquilinos, as ordens profissionais, a associação nacional dos proprietários, a
sociedade recreativa de Alguidares de Baixo… enquanto acaba com o número de
deputados que deviam representar o Povo (é de novo o tempo das corporações).
Por último, Sampaio da Nóvoa, descoberto por Cavaco e levado ao colo por
variadas e antagónicas personalidades do país, não tem contradições porque os
mudos e quedos nunca se contradizem. Com a evangélica frase de um Tempo Novo
tem o condão de me recordar São Paulo e a carta aos Coríntios: “…bronze que
ressoa, címbalo que retine…”.
Em nome da República
acabem com o cargo de Presidente já: um absurdo na ética republicana. O governo
que governe e nos represente e a Assembleia que fiscalize. Edgar Silva, cá está
uma americanice que vale a pena copiar. Esqueça o gabinete que prometeu à sua
senhora. É que já nem os miúdos compram álbuns de cromos!
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