Este ano teremos a sorte de poder apreciar uma Nossa
Senhora com extensões, fazendo jus à competência dos cabeleireiros de Los
Angeles, chorando por um português, aleluia, que triunfa em Hollywood.
Se para apreciar esteticamente as circunstâncias que
definem a minha Fé prefira o que Bach nos legou, não me desgosta no entanto saber
que o Diogo Morgado representou bem o papel de Jesus num filme. Fica-se no
entanto com a impressão que o representante é mais importante que o
representado. Isto é, podia a televisão aproveitar a deixa e promover debates e
mesas redondas sobre a crença no homem que mais influenciou o Ocidente nestes
dois últimos milénios, e se essa crença corresponde ou não à nossa, os que se
dizem cristãos, e se deve ou não continuar a influenciar o curso da História.
Discutir o Diogo Morgado nesta Páscoa,
maravilharmo-nos com as frases post it
atribuídas ao Papa Francisco, ou interrogarmo-nos sobre a nossa crença no ressuscitado,
é uma escolha que teremos, nós os cristãos, de fazer. O que somos e o que
queremos ser depende muito dessa escolha.
Como sempre com a lucidez do pensamento delicia-nos com a sublime forma de escrita convidando-nos a reflectir sobre a história do Homem ou o homem da estória.
ResponderEliminarForte abraço
Muito obrigado pelo comentário. De facto disse tudo: a história do Homem ou o homem da estória. Perdemo-nos muito por aí. Um abraço.
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