sábado, 26 de setembro de 2015

QUEM LEVA O MEU VOTO?

Este é um blog sério com responsabilidades sociais, pelo que, em plena campanha eleitoral, não posso deixar de vir partilhar com os meus leitores a minha reflexão para as eleições, com a recomendação de que não deixem de ir votar. Mas em quem?

A Coligação já sei o que é, e o PS é igual (a diferença entre o PS e a coligação é a mesma que vai do MacDonalds ao BurgerKing). Haverá alternativa? Ora deixa ver…
PCP = Pangloss
Vivemos no melhor dos mundos possíveis e basta o voto no seu programa para voltarmos a ver um Portugal ridente. Desde o fim dos cortes ao estonteante salário mínimo de 600 euros, está lá tudo. Temo bem que esta será a promessa não cumprida se o PCP ganhar. Ora vejamos: O PCP quer de volta o escudo. Supondo que o PCP não é parvo de todo, aumentará o salário mínimo para os 600 euros e só depois é que nos tira do Euro. O salário convertido em escudos valerá então o quê? 200 euros?!
Depois temos a reindustrialização do país. Lindo. É só querer e a obra nasce, já dizia o poeta.
Travar a emigração de jovens qualificados, diz o programa: aqui, confesso que me arrepiei. Não vislumbrando no programa a criação de novos empregos, só vejo uma maneira de travar a emigração: construir um muro em volta da fronteira. Será que o PCP está assim tão nostálgico das velhas práticas?!
Combater o trabalho ilegal: oh, meu Deus, lá se vão as feiras no país.
Reposição dos feriados (é barato e deixa-me contente);
Reposição do horário na função pública (os gastos podem ser compensados com alguma poupança na luz), fiquei quase convencido!
- Maria - grito,- vamos ser comunistas!
Espera! O que é isto? O novo aeroporto e a travessia Chelas/ Barreiro? Não! Não e Não! Estraguem tudo o que quiserem, tirem-nos tudo, agora na vista da colina do castelo é que não tocam! Ide fazer a ponte para Oeiras ou ponham o comboio ao lado da Vasco da Gama e dêem-lhe o nome do Cunhal se quiserem, mas ali, ao lado de Alfama, não!
 LIVRE
O programa parece um power point para uma candidatura aos financiamentos europeus. Grandes ideias sem nada de concreto.
Regiões? Não muito obrigado.
1% para a cultura? Têm todo o meu apoio quando me definirem os objectivos e orientações para o ministério da cultura.
 Casais do mesmo sexo, migrantes e deficientes tudo à molhada? Haja decoro!...
Renegociar, reduzir, aumentar, reorganizar, tudo verbos sem qualquer sentido se não acrescentarmos o como, como, como!
O Livre é um saco cheio de personalidades prisioneiras do seu enorme ego. Livra!
BLOCO DE ESQUERDA
Mais um excelente power point. Já não tenho pachorra… nem a segurança rodoviária os salva embora, confesso, o meu lado danado para a brincadeira tenha ficado curioso com os gays, lésbicas (homossexuais chegava mas se podemos ter dois porque usar um? Já dizia D. João V), bi-sexuais e trangender… Tivessem uma 5ª opção sexual e levavam o meu voto. É que eu, em matéria de sexo, sou pela quantidade!
(a segurança rodoviária num programa eleitoral? Eles não se esqueceram de nada, meu Deus)
PDR
PDR, PDR, PDR, deixa cá ver… não! Não se encontra o programa eleitoral no site… mas também quem tem Marinho Pinto não precisa de mais nada!
Quase me convence. Gosto da malta prá frente que depois logo se vê! Só não voto neste porque não quero deixar de ver o Marinho Pinto como comentador televisivo!
Mas em quem é que eu hei-de votar? No MRPP? Mas se eles se acagaçaram com o mote de “MORTE AOS TRAIDORES”.
Já nada é como antigamente…

6 comentários:

  1. ainda tens muito por onde optar para além desses.

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    1. PNR? Estes esquecem-se que o fundador da Nação era estrangeiro.
      PAN? Estão pelos animais e eu julgava que a ideia era vermo-nos livres dos porcos, vampiros, bestas e outras cavalgaduras no poder.
      PPM? Simpatizo com os monárquicos mas com um cabeça de lista que na TV se deita debaixo de um cabra para lhe mamar nas tetas, já se está a ver!
      AGIR? hum... não está mal...
      MPT? Sem a chama de Ribeiro Teles já lá não vão.
      Os outros são movimentos cheios de boas intenções, e já se sabe que de boas intenções está o Inferno cheio.

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  2. Xiii tantos cacos neste texto. Até parece que se colocou um martelo nas mãos de uma criança dentro de uma loja de faianças.

    Gostei dessa comparação entre hambúrgueres, mas confesso que encontro algumas diferenças entre as duas cadeias de restauração. Já entre a coligação e a oposição não parece haver grandes distâncias.

    No 4 de outubro valha-nos São Espiridião. Que nos ajude a digerir as peças de louça que se safarem... mesmo com as rachaduras que apresentem.

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    1. O melhor é usarmos loiça de plástico. Usar e deitar fora.

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  3. Eu a pensar que ia sair daqui a saber em quem ia votar e afinal saio daqui a rir-me para um ecran feita tolinha.
    Complicada, muito complicada escolha.

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    1. Complicadíssimo, Manuela. O melhor é não nos comprometermos.

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