A nossa imprensa desportiva, levada
pelo entusiasmo, comparou recentemente Cristiano Ronaldo a Eusébio. A Pantera
negra não gostou da graça e protestou com veemência. Até porque ele, Eusébio,
nunca jogou contra o Liechtenstein nem contra o Azerbaijão.
Vai daí, um entusiasmado português e
benfiquista, desconhecido dos seus concidadãos mas embaixador da Europa nos
EUA, resolveu fazer prova de vida e comparou o actual presidente da comissão
europeia, Durão Barroso, ao craque do Real Madrid: Durão é o nosso Ronaldo da política Internacional, diz João Vale de Almeida.
Não faço ideia se Barroso ou o ilustre
embaixador já visitaram o Azerbaijão, e desconheço a opinião dos Gregos e
Cipriotas que habitam as terras onde pela segunda vez a Europa foi violentada
por um Zeus com cornos, mas aguardamos ansiosos, eu e a nação, a reacção de
Cristiano Ronaldo.
Tem o Sr. Embaixador sorte em serem os
madeirenses gente bem comportada. Fosse comigo, que sou da terra do Eusébio e
vivo nas Caldas, imitava o gesto do líder do SPD alemão na capa da última
edição do "Suddeutsche Zeitung" e dizia-lhes: Ide comparar o Barroso
ao .…………!
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