O CAVALO DA HISTÓRIA
Peça em 1 acto e dois quadros.
No Largo do Rato
-
O que disseste sobre as pensões Tózé?
-
Admiti levar o caso ao Tribunal Constitucional.
-
Admitiste? Porque não afirmaste? Parece aquela vez em que te abstiveste
violentamente…
-
Zorrinho, que é isto que oiço? Deixaste o cavalo à solta?
-
Não oiço nada Tózé.
-
Mas oiço o galopar de um cavalo.
-
És capaz de ter razão. Também me pareceu ouvir algo.
-
Se for um bom cavalo talvez fosse melhor montá-lo. Que dizes?
-
Digo que tens razão. Prepara-te.
-
Mas não achas melhor pensarmos primeiro se devemos ou não levar isto ao TC.
-
Isto o quê?
-
Isto das pensões.
-
Olha o cavalo!
-
Que lindo. Correu pela avenida abaixo!
Mais abaixo na avenida, no antigo hotel
Victória
-
O camarada Jerónimo não se está a precipitar a dizer isso para os jornais?
-
Qual precipitar, qual quê. (vê o cavalo) Olha que lindo cavalo!
-
Camarada Jerónimo, e fazemos o quê com o cavalo?
-
Primeiro montamos, depois logo se vê! Eta cavalinho lindo.
-
Que bem que o camarada monta.
CAI O PANO
Bismarck
Gostei
ResponderEliminar