terça-feira, 18 de setembro de 2012

TRAGÉDIA E FARSA


Não tendo ministério da cultura, o governo não se coibiu, no entanto, de ser o responsável pelo maior número de eventos ocorridos em somente duas ou três semanas, as últimas que passaram e correm.
Ele foi teatro de sombras, robertos, ópera bufa, opereta, marchas, e um ex-ministro e comentador televisivo, em parceria com um responsável por uma ONG, ainda protagonizaram um episódio da série “os sopranos”. Não nos podemos queixar. Como bónus ainda se representou a tragédia de Margaret Thatcher mas agora em farsa, que é como sempre acontece, e em género travesti.
Para coroar este autêntico festival cultural de fim de verão, o top dos tops da programação televisiva: estreou-se mais uma “casa dos segredos” com um número de candidaturas superior ao do ensino universitário. É caso para dizer: Tende piedade de nós Senhor! Que isto não são tempos para luxos ateus.
Ensaiam-se novos números, ao que sei. Num país abatido pela tragédia, esperemos para ver os novos farsantes.

2 comentários:

  1. Ainda reclamas, com tanta cultura nem sei como é que não conseguimos ser um País de Top.......

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    1. Eu não reclamo da fartura, reclamo é dos actores e autores. São péssimos...

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