Foto de Paulo
Cunha/Lusa.
Acesso em 16 outubro de
2017.
A culpa
dos incêndios dos últimos dias é, por minha convicção, não o posso provar, do
ataque premeditado e coordenado que foi feito para a ignição dos fogos, com
intuitos a que se pode, e deve, atribuir-se a natureza de terroristas. Já sobre
o socorro ou a falta dele haverá por aí muito especialista de bancada que
explicará o que sucedeu.
Quando
visitamos um ministério somos barrados à porta. Pedem-nos a identificação e os
nossos movimentos são vigiados. O pinhal de Leiria é património público, e
possuía exemplares únicos e classificados de interesse público, como alguns dos
mais altos eucaliptos de Portugal. Não me enganei, escrevi mesmo eucaliptos.
Depois de um verão seco e quente, um outono tão quente e tão seco como o verão
obrigava a cautelas que não se tomaram. Entre elas a de guardarem o pinhal como
fazem aos edifícios ministeriais.
Este é
um caso de polícia, ou da falta dela. Os culpados são os terroristas que lhe
atearam o fogo e os responsáveis que não conseguiram prever que tal podia
acontecer, quando tinham a obrigação de o prever.
Não se
vá dizer agora que a culpa do incêndio do pinhal de Leiria é dos eucaliptos que
lá estavam.
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