quarta-feira, 18 de outubro de 2017

PORQUE ARDEU O PINHAL DE LEIRIA


Foto de Paulo Cunha/Lusa.
Acesso em 16 outubro de 2017.


A culpa dos incêndios dos últimos dias é, por minha convicção, não o posso provar, do ataque premeditado e coordenado que foi feito para a ignição dos fogos, com intuitos a que se pode, e deve, atribuir-se a natureza de terroristas. Já sobre o socorro ou a falta dele haverá por aí muito especialista de bancada que explicará o que sucedeu.
Quando visitamos um ministério somos barrados à porta. Pedem-nos a identificação e os nossos movimentos são vigiados. O pinhal de Leiria é património público, e possuía exemplares únicos e classificados de interesse público, como alguns dos mais altos eucaliptos de Portugal. Não me enganei, escrevi mesmo eucaliptos. Depois de um verão seco e quente, um outono tão quente e tão seco como o verão obrigava a cautelas que não se tomaram. Entre elas a de guardarem o pinhal como fazem aos edifícios ministeriais.
Este é um caso de polícia, ou da falta dela. Os culpados são os terroristas que lhe atearam o fogo e os responsáveis que não conseguiram prever que tal podia acontecer, quando tinham a obrigação de o prever.
Não se vá dizer agora que a culpa do incêndio do pinhal de Leiria é dos eucaliptos que lá estavam. 

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